De janeiro a novembro deste ano, Maringá arrecadou R$ 431 milhões em receitas próprias. Essa categoria é formada por impostos como IPTU, ISS, ITBI e taxas como a de lixo, por exemplo. A quantia que o município arrecadou equivale a 93% do esperado para 2018 e 12% a mais que em todo o ano passado. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias para este ano a Prefeitura informou esperar conseguir R$ 462 milhões em receitas próprias.
O Imposto Sobre Serviço foi o que mais trouxe recursos: R$ 152 milhões – 17% a mais que o arrecadado até o mesmo período de 2017 e maior que todo o ano passado.
O Imposto Predial e Territorial Urbano gerou a prefeitura R$ 136 milhões até novembro – 9% a mais na comparação ue no mesmo período do ano passado e também acima do arrecadado ao longo de 2017 inteiro.
A reposição do IPTU ficou em 2,77% neste ano – ou seja, o aumento real de arrecadação foi de 6,3%.
O secretário municipal de Fazenda, Orlando Chiqueto, comemora a arrecadação própria, mas diz que não para soltar as rédeas em 2019. Por conta desse momento, o município convocou 449 servidores para educação – que vai ter impacto na folha. 49% das despesas são para os servidores, acima do limite de alerta.
Além disso, há a preocupação com a Previdência de pessoas ligadas à prefeitura. A Maringá Previdência vai ficar com R$ 224 milhões em 2019 – 13% de todo o orçamento da cidade. Por isso tem que ter cautela, diz Chiqueto.
A Secretaria de Fazenda espera terminar o ano com R$ 450 milhões de receitas próprias, que deve chegar a 97% do esperado para 2018.