O Denk Maringá Vôlei vive uma situação incomum. Na sétima colocação na Superliga, mantendo o planejamento dentro de quadra, fora dela a dificuldade é grande. Sete dos 17 atletas contratados para a temporada 2019/2020 deixaram o grupo devido à crise financeira. O presidente do clube, Ricardinho, aos 44 anos, colocou a aposentadoria de lado e decidiu voltar a jogar.
Outra situação incomum. A partida dessa quinta-feira (06), válida pela quarta rodada do returno da Superliga Masculina de Vôlei, tem mando do time maringaense. Como passa por crise, sem receber repasses do patrocinador desde novembro de 2019, o Sada Cruzeiro assumiu todos os custos de hospedagem e alimentação do Maringá. As passagens áreas estão sendo custeadas pela Confederação Brasileira de Vôlei. E o jogo será em Contagem, Minas Gerais, a partir das 20h.
O Sada é o vice-líder, tem 38 pontos. O Maringá é o sétimo, com 17. Nos últimos dias, notícias envolvendo o clube só falavam sobre saída de atletas, falta de dinheiro.
Com muito esforço, a diretoria conseguiu dois novos patrocínios enquanto a Treepart, holding que tem a Denk Academy, que dá nome ao time, não resolve a situação financeira com o clube.
É por esse motivo que o jogo contra o Cruzeiro pode dar resultado fora de quadra. nimo e moral são buscados. É a hora de dar a volta por cima, diz Alessandro Fadul, treinador do Maringá Vôlei.
Depois do jogo dessa quinta-feira, o próximo compromisso do Denk Maringá é contra o Sesi, terceiro colocado, em São Paulo. O jogo é no sábado (08). O Sada Cruzeiro também está ajudando com os custos dessa viagem.