Maringá foi uma das 70 cidades brasileiras que receberam o 2º Festival Paralímpico organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. O evento foi realizado na manhã deste sábado (21) no Ginásio de Esportes Valdir Pinheiro, na Vila Olímpica. Mais de 150 crianças participaram das atividades lúdicas. Muitas foram acompanhadas dos pais. A gerente de vendas Priscila Marques Destra fez questão de levar o filho Henrique ao festival. Ele tem síndrome de Down e pratica Atletismo há algum tempo. Muito coisa mudou no período.
O Festival Paralímpico marca a comemoração do Dia do Atleta Paralímpico, celebrado nesse domingo (22). Em todas as cidades, a proposta foi promover a experimentação de três esportes adaptados. O coordenador dos Esportes Olímpicos da Secretaria de Esportes e Lazer de Maringá, Silvio Rodrigues, explica quais modalidades foram apresentadas na cidade.
Maringá tem muitos atletas paralímpicos. Geovani Correia, de 22 anos, é um deles. Ele pratica Atletismo há cinco anos. Uma das primeiras competições que participou foi o Campeonato Paranaense, onde se destacou na modalidade com a conquista de três medalhas de ouro. Mas continua treinando não foi fácil, até por causa da falta de patrocínio. Hoje, ele se estabilizou mais e treina como atleta profissional. Em relação ao Festival Paralímpico, o paratleta reforça a importância do fomento às modalidades paralímpicas e do apoio aos paratletas.
O paratleta Carlos Eduardo Rossi é outro exemplo de superação no esporte maringaense. Ele disputa as provas de Petra - uma bicicleta adaptada para portadores de paralisia cerebral -, pela União Metropolitana Paradesportiva de Maringá. Para ele, o segredo é se desafiar sempre.
Em todo o país, cerca de 11 mil crianças de 10 a 17 anos participaram do Festival Paralímpico. No Paraná, as atividades ocorreram em Maringá, Curitiba, Cascavel e Pontal. A participação foi aberta para crianças com ou sem deficiência.