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Nos últimos anos, os avanços foram muitos. O Brasil agora tem um calendário cheio de competições oficiais no futebol feminino e, atualmente, qualquer equipe que queira disputar a Copa Libertadores da América, por exemplo, precisa ter um time profissional feminino devidamente registrado. São ações que visam estimular uma maior presença das mulheres no esporte.
Outras ações também buscam o mesmo objetivo no interior do Brasil. Em Maringá, não será diferente. Em um convênio entre o Aruko Sports Brasil, recém-promovido à elite do futebol paranaense, e o programa de pesquisa Academia & Futebol, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), a cidade terá uma equipe feminina, registrada na Federação Paranaense de Futebol (FPF), o que garante as meninas a possibilidade de disputar competições oficiais em todo o Paraná.
Para se ter uma ideia, a região noroeste do Paraná não tinha, até então, nenhuma equipe feminina filiada à FPF. Uma oportunidade não só de dar visibilidade às meninas do esporte, mas também crescer junto com elas, como explica o CEO do Aruko Sports Brasil, Alex Santos. [ouça no áudio acima]
A parceria com o programa de pesquisa da UEM visa fomentar não só a equipe, mas todo o desenvolvimento do futebol feminino local. O projeto, que é o único do tipo realizado por uma universidade paranaense, visa a criação de núcleos de desenvolvimento do esporte, como afirma o coordenador do programa Academia & Futebol na UEM, Leandro Rechenchosky. [ouça no áudio acima]
O primeiro campeonato do novo time será a recém-criada Taça Maringá de Futebol Feminino, que reunirá oito times da região em duas chaves com quatro equipes na primeira fase. Os horários e locais das partidas ainda serão divulgados pela organização do torneio.
