Em meio à crise vivida, o campeão olímpico surge: o levantador Ricardinho, aos 44 anos, volta a jogar. Após dois anos da aposentadoria, o presidente do Maringá Vôlei decidiu se unir ao plantel para disputar a Superliga Masculina 2019/2020. Não foi uma decisão sem motivo. Sem pagamento do patrocinador desde novembro, a situação financeira do time é ruim. Sete, dos 17 atletas da equipe, deixaram o grupo. Então, o levantador fez essa escolha.
A primeira partida dele é nesta quarta-feira (12). O adversário é o Sesc, do Rio de Janeiro. O jogo é no Rio, às 19h30, em partida válida pela terceira rodada do returno.
O Sesc é o quarto colocado na competição, com 32 pontos. Em 15 jogos, são 11 vitórias e quatro derrotas. O Maringá é o oitavo. Das 16 disputas que realizou, venceu cinco e perdeu 11. Agora, tem 17 pontos. Tem um tento a mais que o nono colocado.
Para o mata mata da competição só avançam os oito primeiros.
Ricardinho diz que voltar a jogar vôlei, nesse caso, é mais para mostrar ao grupo que ele segue com o time nesse momento difícil.
A patrocinadora do Maringá Vôlei é a Tree Part, uma holding que envolve tecnologia e esporte. Um dos braços, a Denk Academy, é quem dá nome ao time. Por conta de uma investigação, os bens da empresa estão bloqueados.
A diretoria do clube conseguiu o apoio de duas empresas em Maringá. Ao menos um time da Superliga e a Confederação Brasileira de Vôlei têm ajudado com os gastos da equipe.