O sonho de se tornar atleta levou o maringaense Henrique Teixeira para longe. Bem longe mesmo. Atualmente, o armador central, de 29 anos, vive na Romênia, no centro-sudoeste da Europa, a mais de 10 mil quilômetros do Brasil. Por lá, ele joga no CSM Bukaresti (CSM Bucuresti).
Neste mês, ele disputou o Mundial de Handebol, sediado em dois países: Alemanha e Dinamarca. Jogando pela seleção brasileira há 10 anos, Teixeira participou da conquista histórica do nono lugar em um mundial, a melhor colocação de todos os tempos. Uma experiência incrível, avaliou o atleta.
Henrique é filho de família pioneira em Maringá. Por aqui, começou a jogar na escola, no Colégio Marista. Adolescente, participou do time de handebol da cidade. Depois jogou em São Paulo por anos. Foi para a Espanha e está na Romênia agora. Ele teve de sair daqui para encontrar um nível melhor de esporte, salário e incentivo.
A escolha de viver fora, apesar de dura e muitas vezes difícil, valeu a pena. Nesse ano, no mundial, a seleção brasileira fez bonito. Enfrentou de igual para igual grandes times. Na estreia, perdeu para a bicampeã mundial França e depois para a anfitriã Alemanha. A sequência trouxe vitórias diante da Sérvia, Russa, Coreia, com time unificado, e Islândia. Por conta do regulamento, o time foi eliminado na nona colocação. A forma como o seleção jogou deu orgulho para o atleta.
O foco dele e da seleção agora é o Panamericano, que ocorre em julho, no Peru. O campeão garante uma vaga para as Olimpíadas de Tóquio, em 2020.