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Podcast CBN Maringá
O Podcast CBN Maringá desta semana fala sobre a onda de solidariedade que tomou conta de Maringá para auxiliar as vítimas das cheias no Rio Grande do Sul.
As fortes chuvas que atingiram o estado gaúcho deixaram mais de 100 pessoas mortas, centenas de feridos e desaparecidos e milhares de desabrigados. Quase 90% dos municípios do Rio Grande do Sul foram afetados após um evento climático sem precedentes. Só nos primeiros dias de maio, Porto Alegre recebeu quase o triplo da média histórica de chuva prevista para o mês. Em Bento Gonçalves e Caxias do Sul, a precipitação passou dos 600 milímetros. Cidades viraram rios. Água e lama invadiram casas, comércios, espaços públicos, estradas e até o aeroporto na maior catástrofe ambiental da história gaúcha.
As imagens das inundações tomaram conta do Brasil e do mundo, assim como a dos desafiadores resgates de pessoas e animais nas áreas de inundação. A dor dos gaúchos comoveu o País. Em Maringá não foi diferente. Uma ampla rede de solidariedade se formou e toneladas de doações foram arrecadadas em poucos dias. Água, alimentos, roupas, calçados, colchões… tudo isso lotou o pátio do Corpo de Bombeiros de Maringá em uma verdadeira corrente do bem. O volume de doações foi tão grande que foi até difícil armazenar e parte das doações passou a ser levada para o subsolo da Prefeitura. Voluntários se mobilizaram para receber e separar as doações. A repórter Luciana Peña acompanhou a chegada das doações no início da semana, conversou com voluntários, e se surpreendeu.
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A mãe de Ana Maria, Aparecida, lembrou de outro tipo de doação: ração para os animais.
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Beatriz Oliveira viu uma postagem nas redes sociais e não pensou duas vezes. Se voluntariou para ajudar a separar as doações.
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A jornalista Mayara Zeviani também esteve entre os voluntários.
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O capitão Nivaldo do Rego, militar da reserva, que atuou durante muitos anos no 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros, mesmo com a perna machucada foi ajudar.
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Higor Thomé é motoboy e durante toda a semana doou o trabalho: passou a buscar doações nas casas de quem não conseguia levar aos pontos de coleta.
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Um outro grupo se mobilizou para atender uma demanda específica e necessária promovendo a arrecadação de remédios e equipamentos médicos. O ponto de coleta se concentrou na Igreja Maria Goretti, na Zona 7. Um grupo de médicos entrou em contato com laboratórios, distribuidoras e empresas de insumos hospitalares para arrecadar doações como ataduras, soro, antibiótico, álcool 70, remédio para dor e febre, além de equipamentos como oxímetro. Populares também estão doando. O padre Edivaldo dos Santos falou sobre a iniciativa
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Além de quem ajuda a distância, também tem aqueles que vão in loco e o que eles encontram é um cenário desolador. Quatro rios que atravessam o leste do território gaúcho — Caí, Gravataí, Jacuí e Sinos — desaguam no Lago Guaíba. Em 1941, ele protagonizou uma enchente histórica, com o nível das águas chegando a 4,76 metros. No dia 5 de maio, o Guaíba atingiu a marca recorde de 5,35 metros e agravou o caos que se desenhava desde os últimos dias de abril, quando tempestades passaram a castigar a maior parte do Rio Grande do Sul. Dezenas de cidades ficaram totalmente isoladas. Uma verdadeira cena de guerra. O capitão Alexandre Bettiol Ferelli do Corpo de Bombeiros do Paraná coordenou a primeira equipe do Batalhão de Operações Aéreas (BPMoa) que foi ao Rio Grande do Sul para socorrer as vítimas das enchentes. Ferelli é de Maringá, mas atua em Curitiba. Ele conta a emoção da solidariedade em torno da maior tragédia climática do estado gaúcho.
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Os bombeiros 3º sargento Rosseto e cabo Ferreira, do 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Maringá, fizeram parte do primeiro grupo de bombeiros paranaenses que seguiram em missão para o Rio Grande do Sul, reforçando o trabalho de socorro às vítimas. O sargento Rosseto é especialista em gerenciamento de crise e o cabo Ferreira é especialista em Defesa Civil, e também tem curso de busca e resgate em estruturas colapsadas. Entre os muitos resgates feitos durante a missão, alguns marcaram e emocionaram ainda mais. Um deles, o de um idoso, encontrado agarrado a uma árvore, como conta o cabo Elian Ferreira Santos.
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O drama está longe do fim. A água baixa em ritmo lento, mas a meteorologia anuncia mais chuvas nos próximos dias. No entanto, a ajuda também não pára e as doações podem ser retomadas nesta segunda-feira,13, no Corpo de Bombeiros de Maringá, onde seguem até o dia 22 de maio. Além disso, uma nova equipe de bombeiros do Estado foi enviada ao Rio Grande do Sul. Uma militar do 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Maringá está nesta nova equipe. É a cabo Paola Notoya.
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