A artista plástica Gilce Duarte Côrtes tem Síndrome de Usher, uma doença rara, genética e degenerativa da visão e audição. Em 2018 ela conheceu o paraciclismo e não parou mais de pedalar. São horas de dedicação nos treinamentos que, muitas vezes, acabam só a noite. [ouça o áudio acima]
Gilce compete na modalidade Tandem, categoria para deficientes visuais. O esporte é composto por uma bike dupla onde na frente vai o guia ou piloto, que são os olhos da Gilce e cuida da direção, das marchas e passa os comandos, e atrás, vai a paratleta fazendo a força do peda confiando nos olhos de quem guia.
Nesses 5 anos, a paraciclista descobriu o amor pelo esporte. Ela participou de dois mundiais neste ano. Ficou em 14º lugar na copa do mundo na Bélgica em maio e oitava colocada na Copa do Mundo no Canadá além da 9ª posição no mundial também no Canadá. O marido da Gilce, Rodrigo Borba Côrtes, explicou que estas três competições somam pontos para o Parapan de Santiago em 2023 e Jogos de Paris em 2024. [ouça o áudio acima]
Para competir, tanto no Parapan em Santiago, no Chile, no ano que vem e nos Jogos de Paris em 2024, Gilce precisará de ajuda. As despesas de viagem, hospedagem e alimentação são dobradas como explica Rodrigo. [ouça o áudio acima]
Gilce e o marido abriram, na internet, uma vaquinha virtual onde as contribuições podem ser realizadas a partir de R$ 1 real. O endereço é apoia.se/tandem [ouça o áudio acima]
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