Em fevereiro deste ano, o campeão olímpico de vôlei Ricardinho fechou o projeto social que levava o nome dele e decidiu ofertar o Maringá Vôlei para outras cidades. A medida foi tomada porque a Tree Part, a empresa que patrocinava o Maringá Vôlei e o Núcleo, não vinha fazendo repasses financeiros desde novembro de 2019. O Núcleo Vôlei Ricardinho atendia 400 crianças e jovens de oito a 18 anos diariamente de escolas públicas e privadas de Maringá, de forma gratuita.
Em entrevista na ocasião, Ricardinho disse sentir falta de apoio local e que mudar de cidade talvez fosse a oportunidade de dar seguimento aos projetos.
O fato ganhou a imprensa, e o projeto do ex-levantador e o time maringaense podem mudar de cidade. Pessoas de São Paulo e Rio de Janeiro tem conversado com a equipe de Ricardinho para levar o projeto para fora do Paraná. Não existe nada acertado até o momento, mas reuniões já foram feitas por meio de videoconferências. Devido à Covid-19, as tratativas pararam.
Aos 44 anos, Ricardinho deixou a aposentadoria de atleta e voltou a jogar na temporada passada da Superliga Masculina. É que oito jogadores deixaram Maringá por conta de atraso nos salários. Uma ‘vaquinha’ chegou a ser aberta para auxiliar o clube.
A Superliga foi cancelada nesta semana, faltando apenas uma rodada para terminar a fase de classificação. O Maringá estava na décima posição, sem chance de obter vaga nos play offs, mas também sem correr o risco de rebaixamento.
Em 21 jogos, foram 16 derrotas e cinco vitórias, resultando em 20 pontos. O aproveitamento, portanto, foi de 23%.
A CBN procurou Ricardinho para comentar o assunto, mas ele preferiu não dar entrevista.