Uma nota pegou de surpresa a maior parte da imprensa e torcedores do futebol em Maringá nesta sexta-feira (06): o clube e o treinador Beto Portella rescindiram o contrato. A justificativa informada é a incompatibilidade entre as ideias do Maringá Futebol Clube e Portella. De toda forma, a nota foi elogiosa.
Portella foi contratado no começo de agosto para os trabalhos na segunda divisão do Paranaense. Em sete jogos oficiais, venceu cinco e empatou dois. Ou seja: aproveitamento de 80,95% no torneio. Não havia atritos públicos entre o time e técnico.
Aliás, foi sob o comando dele que a equipe chegou e permaneceu na liderança do torneio estadual. Atualmente, tem 17 pontos e já está classificada para as semifinais - isso com duas rodadas de antecedência.
Esse foi um dos motivos pelos quais a rescisão pegou a todos de surpresa. Nos bastidores, a CBN apurou que havia boa relação entre treinador, atletas e diretoria. A questão é que Portella e clube não concordavam em alguns pontos importantes para a direção.
A mudança vem a poucos dias do próximo compromisso do MFC, que está sem jogos oficiais desde outubro devido à decisão da Federação Paranaense de Futebol. No dia 16 de novembro, o Maringá enfrenta o Azuriz pela oitava rodada da segunda divisão. O jogo será no estádio Willie Davids, mas ainda não tem horário definido. Devido à pandemia, não haverá a presença da torcida.
A CBN tentou contato ao longo da tarde com Beto Portella, mas sem sucesso até o fechamento da reportagem.
Na nota divulgando a rescisão, o Maringá também informou o novo treinador: é Jorge Castilho, que estava como auxiliar técnico. Claudio Alexandre de Oliveira, o Claudinho, segue como o auxiliar técnico.
O MFC escreveu na nota que: “a mudança no comando técnico da equipe não interfere em nada no principal objetivo da temporada, que é o acesso à primeira divisão estadual”.
Para subir de série, o time maringaense tem de chegar à final do torneio.
10 clubes participam da segunda divisão do estadual de futebol.